Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE ENDOCARDITE INFECCIOSA
Autores
NATALIA PEREIRA FERNANDES (Relator)
CAMILLA ECLENA PINHEIRO BRÍGIDO
MARIA JOSÉ MATIAS MUNIZ FILHA
CHRISTINE PAULA MENEZES
NAYANE MENDES SILVA
Modalidade Pôster
Área Sistematização da assistência
Tipo Relato de experiência

Resumo
A endocardite infecciosa é uma infecção das válvulas e superfícies endoteliais do coração. Em geral, desenvolve-se nas pessoas com defeitos cardíacos estruturais. A incidência da endocardite infecciosa permaneceu equilibrada em aproximadamente 4,2 casos por 100.000 pacientes no período de 1950. Depois, a incidência aumentou atribuída em partes ao abuso de drogas IV/injetáveis. Em 1998, um total de 2.212 mortes foi atribuído à infecção. Objetivou-se Propor um plano de cuidados de enfermagem a um paciente de endocardite. Trata-se de um estudo de caso descritivo com abordagem qualitativa, realizado com um portador de endocardite, internado em uma Unidade terciária de saúde pública municipal (Fortaleza – CE) em novembro de 2007, respeitando os aspectos ético-legais conforme a resolução 196/96. Os dados foram coletados mediante anamnese e exame físico, seguido de consulta ao prontuário. J.R.S., 42 anos, admitido na unidade em 12/09/07, apresentando quadro de dispnéia, dor precordial associado à palpitações e febre. Fez tratamento com antibioticoterapia e aguardava procedimento cirúrgico. Após avaliação elaborou-se um plano de assistência, com os seguintes diagnósticos e intervenções de enfermagem: Risco para débito cardíaco diminuído relacionado a ritmo/contratilidade e FC alterados (Registrar temperatura, pulso, respiração, P.A., realizar ECG); Risco para volume de líquido excessivo/deficiente relacionado a falha dos mecanismos reguladores (Monitorar balanço hídrico); Ansiedade relacionado à ameaça de mudança no estado de saúde (Proporcionar ambiente tranqüilo). Por fim, pode-se observar que a endocardite continua com alta mortalidade apesar de sofisticados meios diagnósticos e terapêuticos. Elaborou-se um plano de cuidados para este paciente de forma a evitar possíveis complicações da doença, sua recidiva, bem como no intuito de oferecer assistência de enfermagem individualizada e baseada no julgamento clínico.