Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título A ENXAQUECA PRESENTE NA REALIDADE DE VIDA DOS ENFERMEIROS QUE ATUAM EM UNIDADES TERAPIA INTENSIVA
Autor
CARLOS EDUARDO DE CASTRO PASSOS (Relator)
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde do trabalhador
Tipo Monografia

Resumo
A ENXAQUECA PRESENTE NA REALIDADE DE VIDA DOS ENFERMEIROS QUE ATUAM EM UNIDADES TERAPIA INTENSIVA A saúde do trabalhador ainda é um fator novo, mas uma questão fundamental que necessita ser debatida pelos profissionais da área de Enfermagem com o intuito de compreender as reais necessidades da sociedade moderna. A patologia e o trabalhador apontados neste estudo constituem respectivamente a enxaqueca presente na realidade de vida dos enfermeiros que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Tendo está pesquisa como objetivo: quantificar os casos de enxaqueca encontrados nos enfermeiros que atuam em UTI da rede privada e pública da cidade de São Luís – MA, tratando-se, portanto, de uma pesquisa descritiva, quantitativa, e prospectiva, que foi realizada no período de agosto a setembro de 2006. Foram avaliados, através de um questionário contendo 16 questões fechadas, 20 enfermeiros que atuam em dois hospitais da rede privada e dois hospitais da rede pública em São Luís – MA. Dos 20 enfermeiros pesquisados, 90% pertencem ao sexo feminino, 100% têm entre 20 e 40 anos de idade, 50% trabalham de 24 a 36 horas semanais, 60% têm no máximo 5 anos em UTI, 55% consideram sua relação interdisciplinar boa, 75% acham as condições estruturais da UTI em que trabalham boas e 55% são portadores da enxaqueca. Dos 11 portadores da enxaqueca 70% relataram que não há história familiar da doença, 36,4% são portadores da enxaqueca há no máximo 3 anos, 45,4% tem enxaqueca do tipo estado enxaquecoso, onde 64,3% sentem a dor na região frontal, 44% consideram os fatores psíquicos como desencadeantes de seus ataques, 64% faz tratamentos, desses 57% escolheram as terapias alternativas como forma de tratamento, 85,7% acham o resultado do tratamento regular e de todos os portadores 82% conseguem suportar um ataque no ambiente de trabalho. Através destas casuísticas, observa-se que os índices de portadores constituem acima da metade, o que requer maior atenção por parte dos empregadores.