O estado de coma está diretamente ligado a alguma alteração do estado de consciência secundário a qualquer fenômeno que provoque desordem das funções cerebrais, logo, um paciente que se encontra neste estado está impossibilitado de executar atividades de manutenção da vida, da saúde e do bem-estar, enfim, de autocuidado. No ambiente hospitalar, a Enfermagem tem a competência de suprir as necessidades do paciente no que tange as estes aspectos. Entretanto, no ambiente domiciliar, a família assume o papel de cuidador, passando a executar tais atividades. Nesta linha, o presente trabalho tem como objetivos sistematizar a assistência de enfermagem ao paciente comatoso e determinar quais orientações a família deve receber para cuidar do paciente comatoso na residência. O trabalho foi desenvolvido sob a forma de estudo de caso clínico com abordagem qualitativa, realizado em um Hospital Público de grande porte do município de Belém, durante os dias 01/11/2007 à 13/11/2007. Como fonte de dados foram utilizados o prontuário do paciente, um roteiro de entrevista semi-estruturado para coleta de dados a partir da anamnese e exame físico do paciente, além de entrevista com os familiares. A partir da coleta de dados foram determinados os diagnósticos de Enfermagem, intervenções e resultados esperados, segundo Carpenito-Moyet (2006) e elaborado um plano de orientações a serem repassadas à família do paciente para o cuidador domiciliar, enfocando dois aspectos: minimizar fatores de risco no ambiente domiciliar e atendimento nas necessidades fisiológicas do paciente comatoso. O estudo em questão vem ressaltar a importância do Enfermeiro como educador dentro da equipe multidisciplinar, o qual deve trabalhar junto com a família estreitando laços durante o processo ensino-aprendizagem para, nesse sentido proporcionar bem-estar e qualidade de vida ao paciente em coma. |