Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título HIPERTENSÃO ARTERIAL: PERCEPÇÃO DO IDOSO PORTADOR SOBRE A DOENÇA E SUAS MEDIDAS DE CONTROLE
Autores
MARIA ENOIA DANTAS DA COSTA E SILVA (Relator)
FERNANDO JOSE GUEDES DA SILVA JUNIOR
ANTONIO JEFFERSON PEREIRA DE SOUSA
LIANA DANTAS DA COSTA E SILVA BARBOSA
AMANDA LÚCIA BARRETO DANTAS
Modalidade Pôster
Área Enfermagem em saúde coletiva
Tipo Pesquisa

Resumo
A Hipertensão Arterial (HA) constitui importante agravo das doenças cardiovasculares, cerebrais e renais por está relacionada ao aparecimento de outras doenças crônico-degenerativas e de incapacidades que trazem repercussões negativas para a qualidade de vida. É um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo apresentando dificuldades para seu controle, vez que, envolve aspectos subjetivos como a percepção dos portadores sobre a doença e o suas medidas de controle. O estudo teve como objetivos descrever a percepção do idoso portador de HA sobre a doença e suas medidas de controle e analisar os aspectos psicossociais relacionados ao comportamento desse idoso frente ás essas medidas. É de natureza qualitativa, exploratória, descritiva, realizado no Bairro Morro da Esperança, Teresina-PI. Os sujeitos foram idosos portadores de HA cadastrados no PCHA, que apresentaram três ou mais faltas à agenda do programa, no ano de 2007, condições de deslocamento ao referido centro e que aceitaram participar do estudo. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada e analisados, com base, na análise de conteúdo de Bardin. As informações coletadas foram organizadas em quatro categorias e oito subcategorias que descrevem a percepção dos idosos, com base no conhecimento sobre o surgimento, as manifestações, os fatores de risco, as medidas por eles adotadas, os sentimentos, as renúncias e as dificuldades/limitações relacionadas à doença e seu controle. Esta percepção justifica as manifestações/descrições e explicações dos posicionamentos dos portadores, com destaque para os aspectos físico/biológicos, cognitivos, psicossociais e econômicos. Tais aspectos precisam ser conhecidos pelos profissionais que assistem aos idosos portadores de doença hipertensiva, no sentido de obterem mudanças de comportamento para o controle da doença.