Introdução:A higienização das mãos é considerada a ação isolada mais importante no controle de infecções em serviços de saúde. Entretanto, a falta de adesão dos profissionais da área a essa prática é uma realidade constatada ao longo dos anos e é objeto de estudos em diversas partes do mundo. Objetivos: Este estudo objetivou identificar os aspectos importantes relativos a higienização das mãos e sua correlação com o controle das infecções hospitalares, bem como, a adesão dos profissionais de saúde a essa prática e a eficácia dos agentes anti-sépticos no processo de higienização das mãos. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa, onde foram analisados sessenta e cinco artigos e destes selecionados trinta e nove de acordo com ano de publicação, o cenário e a temática abordada. Análise dos dados: A partir dos resultados elaboraram-se as seguintes categorias: Avaliação da eficácia de anti-sépticos na higienização das mãos e a adesão dos profissionais quanto a higienização das mãos. Observou-se que o uso de anti-sépticos para lavagem das mãos é uma prática corriqueira, mas a despeito de seu largo uso, não há um consenso sobre qual substância seria mellhor aplicada para este fim. Notou-se que a maioria das infecções hospitalares é veiculada pelas mãos dos profissionais sendo necessário uma educação contínua para uma sensibilização pelos profissionais de que a lavagem das mãos é método mais eficaz no controle de infecção hospitalar. Considerações Finais: Concluiu-se que os resultados demonstraram a necessidade de se promover maior sensibilização do profissional de saúde sobre a importância da lavagem correta e frequente das mãos como coadjuvante no controle de infecção hospitalar. |