Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título HIPERTENSÃO ARTERIAL: ANÁLISE DO CONHECIMENTO E PRÁTICAS DE AUTOCUIDADO DE UM GRUPO DE PESSOAS
Autores
CLAUDIO PEREIRA LEANDRO (Relator)
REINILSON PEREIRA DA SILVA
SAMARA OLIVEIRA LOPES
LUANA MÁRCIA DIAS ROCHA
SÔNIA MARIA JOSINO DOS SANTOS
Modalidade Pôster
Área Enfermagem em saúde coletiva
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial está incluída na lista das diversas doenças crônicas não-transmissíveis como uma das que mais teve aumento nas últimas décadas e que se tornou responsável por inúmeros óbitos no Brasil. Pesquisas mostram que mudanças no hábito de vida são comprovadamente eficazes na redução da pressão alta, contribuindo para a queda de riscos cardiovasculares. OBJETIVOS: Conhecer o perfil sócio-demográfico, e analisar o conhecimento e as práticas relacionadas ao autocuidado de hipertensos assistidos em uma USF. METODOLOGIA: O estudo caracterizou-se como descritivo-exploratório, quanti-qualitativo, realizado em uma USF do município de Patos-PB. Foram entrevistados 20 indivíduos, através de um questionário semi-estruturado. Os dados coletados receberam análise estatística. ANÁLISE DE RESULTADOS: A faixa etária variou de 21 a 60 anos, sendo a maioria (60%) com idade ≥60 anos, como também os solteiros e os não-brancos. Quanto à escolaridade, 45% são analfabetos, 35% disseram ter o 1° grau incompleto e 20% o 1° grau completo. Da amostra selecionada, 80% afirmaram terem sido informados acerca da hipertensão pelo médico. A renda em domicílio variou de 1 a 3 salários mínimos (95%). A maioria não soube definir hipertensão arterial, associando o seu conceito às conseqüências da própria patologia. No geral, compreendem as complicações da hipertensão, porém alguns não consideram necessário tratar ou controlar a doença. Quanto às práticas de controle, 85% realizam alguma restrição alimentar e 60% recorrem à atividade física, especialmente a caminhada, adotada por 55% dos entrevistados. CONCLUSÕES: Observou-se que os pacientes desconhecem aspectos importantes da hipertensão, possibilitando gerar práticas de controle distorcidas. Considerando que todos já tenham recebido alguma orientação sobre a patologia em questão, caberia aos profissionais de saúde reorganizar seus métodos de educação em saúde.