Objetivo: Descrever a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) à paciente submetida à retossigmoidectomia. Referencial Teórico: Há tumores retais que requerem a retossigmoidectomia, que segundo CRUZ (2006) para esses tumores é a cirurgia mais praticada, que consiste na retirada do final do intestino grosso e linfonodos contíguos, feito uma anastomose primária ou colostomia. E devido extensão e complexidade desta, é necessário uma assistência pós-operatória sistematizada e especializada. Metodologia: Estudo com abordagem qualitativa do tipo estudo de caso em uma paciente submetida à retossigmoidectomia, acompanhada durante uma prática supervisionada da Universidade do Estado do Pará, no Hospital Ophir Loyola, Belém-Pa. Resultados: R.L.S., 38 anos, do sexo feminino, solteira, G7P7A0, ex-prostituta, portadora de SIDA, ex-tabagista e ex- etilista há 7 anos, fumava em média 100 cigarros por dia e ingeria bebida alcólica diariamente, natural do Ceará, residente em Marituba/PA. Em maio de 2004 recebeu diagnóstico de lesão neoplásica no reto, com 9 cm de extensão e 3 cm de espessura. Realizou radioterapia e quimioterapia de forma irregular. Em janeiro de 2006 realizou histerectomia total e em outubro surgiu uma ferida perineal, que gradativamente aumentou sua abrangência, formando apenas um orifício para a saída de urina e fezes, com odor bastante fétido. No dia 10/01/2007 realizou retossigmoidectomia abdomino-perineal, enterectomia parcial apendicectomia, ooferectomia. No pós-operatório realizamos a SAE, com a descrição dos problemas colaborativos, diagnóstico de enfermagem baseados na Carpenito (1999) e planos de cuidados, no qual observamos a integralidade e a importância do cuidado humanizado. Conclusão: A SAE é um instrumento imprescindível aos enfermeiros, pois se realiza intervenções a partir de um plano de cuidados contextualizado cientificamente, proporcionando a melhora significativa da qualidade da assistência prestada. |