RESUMO
Introdução: O abuso sexual de crianças é um dos tipos de maus-tratos mais freqüentes, apresentando implicações médicas, físicas, legais e psicossociais. Esta forma de violência pode ser definida como a situação em que a criança é usada para satisfação sexual de um adolescente ou adulto, possuindo vínculos ou não com a família, incluindo desde a prática de carícias, interação verbal, exploração sexual, pornografia, exibicionismo até o ato sexual com ou sem penetração.
Objetivos: realizar uma revisão bibliográfica sobre a violência sexual na infância e identificar as conseqüências desta violência para a criança.
Metodologia: Busca on-line pelo SCIELO, utilizando como descritores: abuso sexual, crianças e conseqüências. Seleção de periódicos da área de psicologia e pediatria. Identificação de textos, seleção, leitura e análise. O trabalho foi realizado seguindo as normas da ABNT.
Resultados: Foram selecionados sete textos publicados em revistas e jornais, após análise, identificamos que na maioria deles os agressores eram homens: pai biológico, padrasto e irmão, e as vítimas eram meninas. Os meninos sofrem abuso fora do domicilio familiar, e os agressores eram homens, adolescentes maiores não parentes. A faixa etária das crianças abusadas é de 6 a 14 anos. As crianças podem apresentar como conseqüências: depressão, transtornos de ansiedade, hiperatividade, déficit de atenção, transtorno de personalidade, medo, raiva, hostilidade, comportamento sexual adiantado para a idade, sentimento de isolamento e de culpa, baixa auto-estima e comportamento autodestrutivo. Os efeitos físicos do abuso são: gravidez, doenças sexualmente transmissíveis, trauma físico, hemorragias vaginais e/ou retais, dores ao urinar ou evacuar, infecções genitais e vômitos.
Conclusões: Levando em consideração as conseqüências que o abuso sexual traz para criança, é necessário que haja uma reflexão sobre a temática, para que o seu desenvolvimento seja interrompido, sendo essencial o ap |