O ambiente hospitalar geralmente é caracterizado pela tensão, dor, e sofrimento, sendo um lugar onde pessoas que buscam saúde se encontram com outras que pretendem oferecer este bem tão desejado, entretanto neste ambiente falta: calor humano, atenção, sorrisos, alegria, o que leva as pessoas doentes sofrem de solidão, tédio e medo. Diante deste contexto torna-se viável a implementação de um trabalho comportamental que tenha a magnitude de levar a humanização também para as práticas de enfermagem. Neste estudo investigamos como as(os) enfermeiras(os) percebem a humanização no ambiente hospitalar, analisando na falas destes os fatores que interferem na assistência humanizada. A abordagem foi exploratória utilizando os preceitos da pesquisa quanti-qualitativa. A maioria das(os) enfermeiros refere avaliar o cliente diariamente, mas a totalidade aponta como fatores que prejudicam a humanização da assistência a disponibilidade, afetada pelo quantitativo abaixo do necessário para atender a demanda de clientes, e a própria doença do cliente que por muitas vezes, por não ser aceita pelo mesmo, cria uma “barreira” e prejudica o elo enfermeiro/cliente. Sugerimos que as(os) enfermeiras(os) reivindiquem melhores condições de trabalho que favoreçam a Humanização e procurem um relacionamento efetivo com o cliente esclarecendo sobre suas patologias e motivo de internação. |