O tétano é uma doença infecciosa grave, que acomete indivíduos que não tiveram cobertura vacinal, antes do contato com a etiologia desta patologia. O tétano é causado por uma neurotoxina, produzida pela bactéria Clostridium tetani, que se encontra no meio ambiente. Sua contaminação ocorre quando este microorganismo atinge um indivíduo, quando na ocorrência de um trauma, independentemente de sua dimensão. O tétano provoca diversas conseqüências que agravam substancialmente o estado de saúde do paciente. Por se tratar de uma demanda patológica complexa seu tratamento na Unidade de Terapia Intensiva - UTI ocorre de modo sistêmico, sendo que os profissionais envolvidos na recuperação do indivíduo devem ter cautela extrema no manejo terapêutico farmacológico e de modo específico o enfermeiro intensivista, devendo desempenhar uma vigilância constante junto ao seu paciente. O objetivo deste artigo foi elaborar uma revisão de literatura sobre o contexto do tétano e sua terapêutica no ambiente da Unidade de Tratamento Intensiva. Diante desse tipo de ocorrência percebeu-se que o papel do enfermeiro intensivista ocupa uma dimensão relevante na recuperação do paciente acometido desta problemática. |