Objetivo Geral: Descrever a assistência de enfermagem na adaptação do paciente colostomizado. Objetivos Específicos: desenvolver as cinco etapas do processo de enfermagem e identificar os déficits de conhecimento do paciente sobre o autocuidado. Referencial Teórico: Os fatores etiológicos e a própria implantação do estoma gera estresse no paciente, ou seja, afeta o seu equilíbrio interno. A colostomia é uma mutilação, por haver perda de uma parte do corpo, que resulta em grande alteração na anatomia. Diante dessa situação, a maioria dos pacientes manifesta diversos sentimentos negativos e questionamentos sobre a ostomia, o que intervirá na sua adaptação. Metodologias: Realizado nas dependências de um hospital público de Belém, onde tivemos a oportunidade de acompanhar a assistência sistematizada de enfermagem e assim contribuir com os cuidados prestados ao paciente recém colostomizado, o desenvolvimento da prática hospitalar possibilitou-nos acompanhá-lo no período de 12 a 27 de novembro de 2007. Para a construção desse relato formalizamos as quatro fases: levantamento de referencial teórico, coleta de dados, elaboração dos diagnósticos, plano assistencial e intervenção. Resultados: Notamos uma melhor adaptação do paciente à condição de portador de colostomia e supressão dos déficits de conhecimento, o que acarretou maior habilidade no autocuidar. As suas necessidades bio-psico-sociais prioritárias foram atendidas nesse período. Conclusões: Compreendemos através dessa experiência, que o processo de adaptação deve iniciar o mais cedo possível, no momento do diagnóstico, e após a alta hospitalar esse plano de cuidados iniciado pela equipe de enfermagem deverá continuar. O processo de enfermagem é a metodologia que propicia ordem e direção ao cuidar. A essência da prática de enfermagem é o “instrumento” da profissão e como tal auxilia na tomada de decisão, avaliação e prevenção de agravos. |