Objetivo: Identificar o papel do enfermeiro no processo de adaptação do idoso ao tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Referencial teórico: A HAS é uma doença capaz de produzir inúmeros estímulos, que geram respostas comportamentais distintas e diversas ao idoso, limitando e alterando seu estilo de vida e ativando mecanismos de enfrentamento, que segundo Roy (1999 apud OLIVEIRA et al, 2002) podem ser adaptativa - promove integridade do sistema adaptativo, em termos de metas de sobrevivência, crescimento e controle; ou ineficaz - interrompe essa integridade, apresentando reações como raiva, agressividade, angústia, tristeza e solidão, o que dificulta a adesão do idoso ao tratamento. Metodologia: Pesquisa de caráter bibliográfico, de cunho exploratório em literaturas, mídia eletrônica, publicações do Ministério da Saúde e artigos científicos, do período de 2002 a 2008, obedecendo as normas da ABNT. Análise de Resultados: De acordo com o levantamento realizado, observou-se que a enfermagem pode atuar na auto-conscientização do idoso sobre a sua patologia e estabelecer ações que auxiliam a substituição de respostas ineficazes à adaptativas, necessárias ao tratamento do idoso, a fim de amenizar as perdas, sejam elas biológicas, psicológicas e econômicas. O processo de enfermagem inclui estratégias como: Avaliação de comportamentos – sobre o sistema adaptativo humano; Avaliação de estímulos – internos e externos que influenciam os comportamentos; Diagnóstico – formulação de classificações que interpretam os dados; Estabelecimento de metas – envolvem a declaração de cuidados comportamentais promovendo o processo adaptativo e; Evolução – julgando a eficácia da intervenção de enfermagem no homem. Conclusões: É importante que os enfermeiros implementem ações específicas de cuidado à saúde do idoso, portador de hipertensão arterial, orientando-o para um novo conviver com a terapêutica indicada e possibilitando a compreensão de todo o contexto que o envolve. |