Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título O SENTIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA AO PORTADOR DE SIDA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
EMÍLIA MAÍRA CROCIATI MEGUINS (Relator)
LIDIANE DE NAZARÉ MOTA TRINDADE
TÁSSIA GISLEINE PAREIRA SOARES
INARA MARIELA DA SILVA CAVALCANTE
ELAINE CRISTINA BRITO CAVALCANTE
Modalidade Pôster
Área Cotidiano da prática
Tipo Relato de experiência

Resumo
Objetivos do Trabalho: Conhecer o sentimento da Equipe de Enfermagem em relação à assistência ao portador de SIDA e identificar os principais sentimentos no desenvolvimento do cuidar. Referencial Teórico: Após o surgimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) na década de 80 tanto os serviços de saúde como seus profissionais passaram a se preocupar com os aspectos da biossegurança, principalmente no ambiente hospitalar. Com o lançamento de precauções padrão em 1996, os profissionais de saúde tomaram conhecimento dessas medidas e ocasionou a diminuição da ocorrência de acidentes ocupacionais (MOURA, 2004). Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida no setor de doenças infecto-contagiosas de um Hospital Universitário, referência nesta área, tendo como sujeitos da pesquisa 2 enfermeiros e 6 técnicos de enfermagem, abordados individualmente através de entrevista semi-estruturada. Análise dos Resultados: Os sentimentos mais relatado dentre os entrevistados foi compaixão e pena, assim como respeito. Muitos referiram também medo ao manipularem esses pacientes; também declararam ter Atenção redobrada ao prestar assistência e alguns relataram terem sentido Espanto ao começar a trabalhar no setor; dois dos entrevistados disseram que no início tinham curiosidade e outros dois responderam ser tranqüilos; apenas um entrevistado declarou um sentimento de carinho no ato de cuidar de paciente de SIDA. Conclusões: Com a pesquisa observou-se que os profissionais vêem os portadores de SIDA como necessitados de cuidados extras, pois naquele setor o uso de equipamentos de proteção individual é mais intenso e monitorado. A pesquisa nos mostrou que os sentimentos variam de acordo com o nível de instrução dos profissionais de enfermagem que atendem esses pacientes. A maioria dos técnicos de enfermagem relatam o medo como sentimento predominante, e acabam demonstrando uma certa insegurança em relação aos EPI’s. Já os enfermeiros negam qualquer temor ou receio na assistência.