Objetivos do Trabalho: Conhecer o sentimento da Equipe de Enfermagem em relação à assistência ao portador de SIDA e identificar os principais sentimentos no desenvolvimento do cuidar. Referencial Teórico: Após o surgimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) na década de 80 tanto os serviços de saúde como seus profissionais passaram a se preocupar com os aspectos da biossegurança, principalmente no ambiente hospitalar. Com o lançamento de precauções padrão em 1996, os profissionais de saúde tomaram conhecimento dessas medidas e ocasionou a diminuição da ocorrência de acidentes ocupacionais (MOURA, 2004). Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida no setor de doenças infecto-contagiosas de um Hospital Universitário, referência nesta área, tendo como sujeitos da pesquisa 2 enfermeiros e 6 técnicos de enfermagem, abordados individualmente através de entrevista semi-estruturada. Análise dos Resultados: Os sentimentos mais relatado dentre os entrevistados foi compaixão e pena, assim como respeito. Muitos referiram também medo ao manipularem esses pacientes; também declararam ter Atenção redobrada ao prestar assistência e alguns relataram terem sentido Espanto ao começar a trabalhar no setor; dois dos entrevistados disseram que no início tinham curiosidade e outros dois responderam ser tranqüilos; apenas um entrevistado declarou um sentimento de carinho no ato de cuidar de paciente de SIDA. Conclusões: Com a pesquisa observou-se que os profissionais vêem os portadores de SIDA como necessitados de cuidados extras, pois naquele setor o uso de equipamentos de proteção individual é mais intenso e monitorado. A pesquisa nos mostrou que os sentimentos variam de acordo com o nível de instrução dos profissionais de enfermagem que atendem esses pacientes. A maioria dos técnicos de enfermagem relatam o medo como sentimento predominante, e acabam demonstrando uma certa insegurança em relação aos EPI’s. Já os enfermeiros negam qualquer temor ou receio na assistência. |