Objetivo: Pontuar as possíveis soluções para a operacionalização efetiva da saúde mental nos serviços de atenção básica. Referencial Teórico: Segundo o Ministério da Saúde, após um monitoramento realizado para a avaliação da Estratégia Saúde da Família (ESF) em todo país, observou-se que apenas 51% das equipes da ESF realizavam algum tipo de atendimento em saúde mental. Portanto, percebeu-se a incapacidade da universalização da assistência em saúde mental na atenção básica. Metodologia: Pesquisa de cunho bibliográfico, com bases em publicações do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde; literaturas e aproximadamente 20 artigos científicos do período de 2000 a 2008, obedecendo normas da ABNT. Análise de Resultados: A partir do levantamento bibliográfico observou-se que para efetivar a saúde mental na atenção básica é necessário: capacitar os profissionais da saúde com treinamentos nas aptidões essenciais da atenção em saúde mental; garantir atenção na comunidade através dos Centros de Atenção Psicossocial e da ESF; promover educação em saúde à população através de campanhas; formar recursos humanos aprimorados à saúde mental; criar vínculos com outros setores; monitorizar a saúde mental na comunidade; e dar mais apoio à pesquisa sobre aspectos biológicos e psicossociais da saúde mental a fim de melhorar a compreensão dos transtornos mentais e desenvolver intervenções mais efetivas. Conclusões: Ao mostrar as possíveis soluções para operacionalização efetiva da saúde mental nos serviços de atenção básica, constatou-se que muito ainda precisa ser feito para que seja garantida a assistência universal a saúde. E a comunidade acadêmica e os profissionais de saúde devem despertar os gestores locais com trabalhos e projetos que mostrem à importância de se trabalhar adequadamente a saúde mental da população no primeiro nível da assistência. |