Objetivos: Abordar a respeito das ações de enfermagem no que tange ao controle das infecções respiratórias agudas, em especial a pneumonia, no período da infância. Referencial Teórico: As infecções respiratórias agudas (IRAs) representam doenças de diversas etiologias e grau de complexidade que atingem crianças nos diferentes períodos do ano. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), constituem uma das principais causas de morbi-mortalidade em todo o mundo, sendo as pneumonias responsáveis por cerca de quatro milhões de óbitos por ano, principalmente nos primeiros cinco anos de vida, devido à suscetibilidade e imaturidade do trato respiratório nessa faixa etária. Metodologia: O estudo, respeitando as normas da ABNT, foi baseado em revisão de literaturas nacionais, periódicos, publicações do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Resultados: As ações enfermagem fomentam-se em três esferas: educação em saúde, focalizando a melhoria nas atitudes e práticas de atenção por parte das mães e cuidadores da criança no reconhecimento de sinais respiratórios simples e de gravidade; medidas preventivas, tais como: imunizações, especialmente DPT, sarampo e BCG, para prevenir alguns casos de pneumonia, controle pré-natal, aleitamento materno, nutrição adequada e proteção contra o resfriamento; e atendimentos dos casos em hospitais, utilizando critérios de entrada padronizados e classificação precoce da gravidade da infecção, assim como a aplicação de medidas adequadas de apoio ao paciente e uso de terapia antimicrobiana. Conclusões: Desta forma, temos que as ações de controle das IRAs, destacando a pneumonia, merecem maior importância por parte da equipe de enfermagem, a fim de evitar agravos à saúde infantil, em decorrência da peculiaridade da clientela assistida, que ainda em idade precoce, sofrem juntamente aos seus familiares, os processos traumáticos da internação hospitalar. |