INTRODUÇÃO: Há relatos históricos, acerca da necessidade de um método de proteção contra as DST, e ainda buscamos métodos plausíveis para o incentivo do uso da camisinha, portanto se objetivou com este estudo proporcionar um momento de reflexão crítica sobre a camisinha, usando recursos tecnológicos e um embasamento teórico, com a finalidade de desmistificar tabus prevalentes e oferecer meios para seu uso do preservativo de forma prazerosa. METODOLOGIA: Relato de experiência de cinco acadêmicas, que optaram por oferecer ao público em geral uma oficina de teatro considerada como tecnologia leve de Educação em Saúde para o uso da camisinha. Foram utilizadas várias tecnologias: decoração ambiente; utilização dos recursos audiovisuais tais como vídeos, jogo de luzes e música ambiente, e utilização de maneira criativa do material adquirido em Sex Shopp.ANÁLISE DOS RESULTADOS: Os 68 participantes interagiram e se mostraram bastante interessados quanto à introdução de materiais de Sex Shopp na abordagem sobre a temática, questionavam e compartilhavam opiniões acerca do que era discutido. Alguns se mostraram inibidos, principalmente quando foram solicitados a uma demonstração quanto ao modo correto de colocação do preservativo masculino e/ou feminino. Constatou-se que ainda vive-se a dicotomia confiança – traição e como falar em uso de preservativo para prevenir as DST em casais com parceiros fixos? Considerando que a sexualidade ainda é um tabu, é necessário que tanto o público feminino quanto o masculino conheçam seus corpos e necessidades inerentes à sexualidade assim como quanto ao poder de decisão de ambos para o uso do preservativo.CONCLUSÃO: Conclui-se que ainda há muito a fazer em termos de Educação em Saúde para esclarecer homens e mulheres sobre a necessidade do uso da camisinha. Portanto, cabe ao enfermeiro, como educador em saúde, oferecer por meio de técnicas criativas adequados para dissipar os possíveis obstáculos que ponham em risco a saúde do casal. |