Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À GRÁVIDA COM DIAGNÓSTICO CLÍNICO DE DIABETE GESTACIONAL: UM ESTUDO DE CASO
Autores
KELLY KHETLIN LIMA MATOS (Relator)
CLEONICE MARIA SANTOS MOTA
KAREN MC LOREN GIBSON CUNHA
SARA NEGREIROS SANTOS
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde da mulher
Tipo Relato de experiência

Resumo
A mortalidade perinatal em gestações diabéticas vem diminuindo graças ao manejo adequado da gestação e ao progresso nos cuidados neonatais. Segundo Eriksson (1995), a incidência de malformação em mulheres com diabete tipo 1 é de 6 a 7 vezes maior que a da população em geral. Nesse estudo objetivamos conhecer, analisar e descrever a assistência de enfermagem a paciente portadora de diabete gestacional e compreender a importância da assistência de enfermagem a paciente que desenvolve tal patologia. O estudo se desenvolveu a partir de uma abordagem qualitativa na forma de estudo de caso clínico, na enfermaria de gestação de alto risco de uma Instituição Hospitalar Pública no município de Belém-Pá, teve como sujeito da pesquisa uma grávida de 26 anos com diagnóstico de diabete gestacional. Foi realizada a coleta de dados a partir de uma entrevista semi-estruturada de forma direta, bem como a coleta de dados pertinentes ao seu quadro clínico e exame físico. A paciente em questão apresentou uma boa aceitação à terapêutica aplicada e até o momento da alta hospitalar não havia desenvolvido nenhuma complicação materna ou fetal relacionada a sua gravidez. E mesmo apresentando um quadro clínico assintomático sem quaisquer anormalidades, a cliente permaneceu internada recebendo todas as orientações e os cuidados pela equipe de enfermagem. Através desses resultados observamos que o bem estar materno e fetal estão diretamente ligados ao controle glicêmico e ao manejo eficaz dessa gestação, daí a importância da sistematização da assistência de enfermagem. Assim, a Enfermagem em sua essência cuidadora, deve preocupar-se com uma assistência de qualidade, que vise observar o cliente como um ser integral, admitindo a individualidade e levando em consideração os fatores de riscos que o mesmo estará submetido e, desta forma, escolher a melhor conduta a ser aplicada.