A mortalidade perinatal em gestações diabéticas vem diminuindo graças ao manejo adequado da gestação e ao progresso nos cuidados neonatais. Segundo Eriksson (1995), a incidência de malformação em mulheres com diabete tipo 1 é de 6 a 7 vezes maior que a da população em geral. Nesse estudo objetivamos conhecer, analisar e descrever a assistência de enfermagem a paciente portadora de diabete gestacional e compreender a importância da assistência de enfermagem a paciente que desenvolve tal patologia. O estudo se desenvolveu a partir de uma abordagem qualitativa na forma de estudo de caso clínico, na enfermaria de gestação de alto risco de uma Instituição Hospitalar Pública no município de Belém-Pá, teve como sujeito da pesquisa uma grávida de 26 anos com diagnóstico de diabete gestacional. Foi realizada a coleta de dados a partir de uma entrevista semi-estruturada de forma direta, bem como a coleta de dados pertinentes ao seu quadro clínico e exame físico. A paciente em questão apresentou uma boa aceitação à terapêutica aplicada e até o momento da alta hospitalar não havia desenvolvido nenhuma complicação materna ou fetal relacionada a sua gravidez. E mesmo apresentando um quadro clínico assintomático sem quaisquer anormalidades, a cliente permaneceu internada recebendo todas as orientações e os cuidados pela equipe de enfermagem. Através desses resultados observamos que o bem estar materno e fetal estão diretamente ligados ao controle glicêmico e ao manejo eficaz dessa gestação, daí a importância da sistematização da assistência de enfermagem. Assim, a Enfermagem em sua essência cuidadora, deve preocupar-se com uma assistência de qualidade, que vise observar o cliente como um ser integral, admitindo a individualidade e levando em consideração os fatores de riscos que o mesmo estará submetido e, desta forma, escolher a melhor conduta a ser aplicada. |