A prática da atividade física na atualidade é um recurso muito utilizado entre as pessoas idosas na promoção da saúde e no combate ao isolamento social. O estudo teve como objetivo analisar a repercussão sobre a saúde física e mental de idosos participante de um grupo em uma comunidade da periferia de Belém, a partir da convivência com eles durante a realização das atividades de extensão universitária. A pesquisa foi de cunho qualitativo e descritivo e teve como sujeitos 45 idosos, dos quais apenas 18 deles participaram. Esses revelaram que se sentiram motivados a engajarem-se numa academia na comunidade, após o início das ações educativas sobre o processo de envelhecimento. Constituído predominantemente de mulheres, na faixa etária de 60 a 73 anos, sedentários, sem atividade de lazer, com hipertensão, diabetes, artroses, pequenas seqüelas de AVC, obesidade, doenças psicossomáticas e psiquiátricas. Passaram a participar duas vezes por semana de práticas de alongamento, caminhadas e exercícios físicos. Os idosos revelaram que após o início das atividades sentiram-se motivados, alguns tiveram pequena redução de peso, redução do nível da pressão arterial e da ansiedade, melhoria na conciliação do sono e das dores articulares o que limitava a caminhar. Constatamos o quanto é relevante à prática de atividade física na terceira idade, já que os idosos que se engajaram nessa prática sentiram-se muito bem após a realização de exercícios físicos e, consequentemente, houve melhoria na aptidão física e mental. Desta forma, cabe a enfermagem, em sua essência cuidadora e educadora, a prática de ações educativas relacionadas à importância da atividade física no processo de envelhecimento. |