OBJETIVO: Mostrar o descaso para com os resíduos sólidos dos serviços de saúde que vêm contribuindo com os problemas ao meio ambiente. REFERENCIAL TEÓRICO: O descaso com resíduos sólidos de saúde sempre se constituíram um problema bastante sério para o meio ambiente, pois por dia são produzidas toneladas de lixo hospitalar onde na maioria das vezes o destino destes são os aterros sanitários e as incinerações, uma atitude politicamente incorreta devido aos subprodutos tóxicos lançados no meio ambiente. Isto ocorre devido principalmente à falta de informação a seu respeito. METODOLOGIA: O referido trabalho foi baseado em uma revisão bibliográfica a partir de 2 livros, 2 periódicos e 4 artigos. RESULTADOS: De acordo com 77% dos artigos e periódicos analisados, a maioria dos serviços de saúde toma pouco ou quase nenhuma providência com relação aos resíduos gerados diariamente nas mais diversas atividades desenvolvidas dentro dos seus estabelecimentos. Muitos se limitam a encaminhar a totalidade de seu lixo para sistemas de coleta especial, quando estes existem, ou lançam diretamente em lixões ou simplesmente queimam os resíduos, aumentando a agressão ao ambiente. Outro fator analisado que contribui para o problema é o descarte de materiais em locais impróprios por parte dos profissionais de saúde que, além de aumentar o volume de resíduos que necessitam de manejo diferenciado, favorece ao aumento dos acidentes com funcionários envolvendo materiais pérfuros-cortante. Três artigos mostram que mesmo em hospitais é possível produzir menos lixo. Eles demonstram que apenas 5 a 7% do volume total dos resíduos sólidos produzidos são constituídos de lixo infeccioso. CONCLUSÃO: Portanto, há a necessidade de um treinamento para os estabelecimentos de saúde visando adequá-los para o tratamento correto dos resíduos, e principalmente, capacitar e conscientizar os profissionais da forma correta do descarte dos materiais, minimizando, assim, os problemas acarretados ao meio ambiente. |