O câncer é caracterizado por um crescimento autônomo desordenado e incontrolado de células que ao alcançarem certa massa, comprimem, invadem e destroem os tecidos normais vizinhos. Um dos maiores desafios em relação às neoplasias são as formas terapêuticas, atualmente o tratamento mais difundido é o tratamento quimioterápico. Segundo Brunner & Suddarth (2006) “o linfoma de Hodgkin tem origem em um único linfonodo e depois é que dissemina, é uma doença de causa ainda desconhecida”. Esse câncer se origina do linfócito, e está mais presente em pessoas que apresentam doenças imunológicas e em famílias com casamentos consangüíneos. Dessa forma analisar, a assistência de enfermagem ao paciente portador de linfoma de Hodgkin submetido ao tratamento quimioterápico sob a ótica da sua genitora é o objetivo geral desse estudo que cuidará ainda de partilhar com os acadêmicos e profissionais do setor visitado a experiência vivenciada, despertando-os à uma assistência mais qualificada. A pesquisa foi um estudo de caso, com abordagem qualitativa-descritiva, realizada na clínica médica de um hospital de grande porte, no município de Belém-PA. A coleta de dados ocorreu através da observação direta do paciente, da assistência dada ao tratamento quimioterápico, consulta ao prontuário e, entrevista semi-estruturada com anotação direta dos dados referidos pela genitora do paciente. Os resultados revelaram que os cuidados da equipe de enfermagem estavam limitando-se aos cuidados técnicos e, pontos importantes ao tratamento como a educação e esclarecimento, por exemplo, estavam sendo ignorados. Todavia, a reflexão a respeito dessa experiência resultou em um melhor entendimento, de todos os sujeitos envolvidos, e que a assistência de enfermagem ao paciente em tratamento quimioptarapico pode ser aprimorada se houver uma visão mais holística do paciente e seus familiares. |