Objetivo: Abordar as principais dificuldades encontradas para a inserção das ações da saúde mental na rede de atenção básica. Referencial Teórico: Até a reforma psiquiátrica, as pessoas com problemas psíquicos quase sempre só eram atendidas em serviços públicos quando eram internadas em hospitais psiquiátricos e atualmente apenas 51% das equipes do Programa Saúde da Família realizam algum tipo de atendimento em saúde mental. Entretanto, é de fundamental importância que todos os serviços de atenção básica estejam preparados para trabalhar com as pessoas com problemas mentais, visto que a incidência é alta em nossa sociedade. De acordo com a Declaração de Caracas (1990 apud LEGISLAÇÃO EM SAÚDE MENTAL, 2002, p. 12), é importante a implantação da assistência à saúde mental na atenção básica. E segundo o Ministério da Saúde as ações da Saúde Mental devem ser priorizadas através da rede Atenção Básica. Metodologia: Pesquisa de cunho bibliográfico, com bases em publicações da Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde; literaturas e aproximadamente 20 artigos científicos do período de 2000 a 2008, obedecendo normas da ABNT. Análise de Resultados: De acordo com o levantamento realizado, observou-se que dentre as dificuldades encontradas estão a falta de suporte técnico de supervisão das equipes, a deficiência de recursos para mais investimentos na área, o insuficiente número de Centro de Atenção Psicossocial na maioria dos municípios brasileiros, a pouca concretização do sentido da interdisciplinaridade das equipes e ainda a pouca adesão do doente e da família no tratamento. Conclusões: É de suma importância a implantação e/ou implementação da assistência da saúde mental nos serviços de atenção básica, e, para operacionalizá-la é necessário conhecer as dificuldades, para assim atuar de forma adequada e proporcionar a qualidade da assistência a essas pessoas com transtornos psíquicos. |