A dor foi conceituada como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada às lesões reais ou potenciais (IASP, 1986). Portanto, a dor é um sintoma que os indivíduos experimentam ao longo da vida, tendo etiologias diversas. No ser humano a dor é uma sensação expressa através de palavras. A criança, dependendo da idade, verbaliza que sente dor e algumas a localizam. A manifestação desta, quando não verbalizada, pode ser entendida por alterações comportamentais. Assim, observamos um modo \"próprio\" de expressão de dor pelo recém-nascido. Sendo a sua avaliação um componente crítico do processo de enfermagem, mostrando-se necessário a decodificação dos sinais de dor emitidos pelo paciente pré-verbal. O presente estudo foi baseado em revisão de literaturas nacionais, livros e periódicos, tendo como objetivo analisar a avaliação da dor no RN pelos profissionais de saúde. No levantamento bibliográfico encontram-se 35 escalas específicas, sendo 18 unidimensionais e 17 multidimensionais. Os autores ressaltam a importância da avaliação da dor no RN e referem que a escolha do método depende dos instrumentos disponíveis e deve considerar a clientela atendida e a instituição onde será implementada. Poucas instituições usam instrumentos específicos para avaliação da dor em RN. Verificou-se que 50% das enfermeiras atuantes em unidades neonatais identificam a dor do RN por meio de alterações comportamentais e fisiológicas, considerando choro, gemido e careta como sinais relacionados à dor, já as alterações nos parâmetros vitais e movimentação corporal, foram citadas por 76% e 52%, respectivamente. Desta forma podemos observar que o método mais utilizado para avaliar a dor é a observação de alterações fisiológicas e comportamentais do RN. Entretanto, para tal faz-se necessário que os profissionais sejam capazes de identificar os sinais de dor utilizando a atenção e a sensibilidade, a fim de contribuir para a diminuição da dor de forma a proporcionar a recuperação do R |