Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título AMBIÊNCIA E HUMANIZAÇÃO NA ATENÇÃO BÁSICA: ANÁLISE DA ADEQUAÇÃO DE ESTRUTURA FÍSICA DE UBS EM PETROLINA-PE
Autores
CLÁUDIO CLAUDINO DA SILVA FILHO (Relator)
CARLA TALITA DE MELO CLAUDINO
ANA KELLI PEIXOTO TAVARES
MARIA DE FÁTIMA ALVES AGUIAR CARVALHO
MARGARET OLINDA DE SOUZA CARVALHO E LIRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Enfermagem em saúde coletiva
Tipo Pesquisa

Resumo
O Ministério da Saúde, a partir da Política Nacional de Humanização (2004), consolidou princípios de ambiência enquanto mecanismo de promoção de bem-estar nos serviços de saúde. O acolhimento, contudo, transcendendo a dimensão figurativa de aparência, perpassa todos os ambientes e profissionais e pressupõe atenção resolutiva e integral. Este estudo de natureza básica, descritiva, e abordagem majoritariamente qualitativa, tem como objetivo analisar a ambiência e adequação de uma estrutura física da rede primária aos preceitos vigentes. Como estratégia metodológica, utilizou-se a observação participativa, segundo vivências de acadêmicos de Enfermagem pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) durante Estágio Curricular Supervisionado. As evidências foram analisadas conforme normatização técnica do Ministério da Saúde e sob a ótica de autores que trabalham as temáticas: ambiência e humanização da assistência. O estudo permitiu mostra que a UBS possui 20 ambientes e 04 equipes, sendo 03 equipes de PSF e 01 equipe de PACS, o que desrespeita os preceitos ministeriais de compatibilidade para uma só unidade, comprometendo os fluxos organizacionais e a lógica de mudança assistencial requerida pela Estratégia de Saúde da Família. Há inadequada climatização, especialmente na sala de imunobiológicos muitos lavatórios inativados, ausência de portas/fechaduras favorecendo roubos, assentos insuficientes, triagem inaconselhável à privacidade dos usuários e baseada na “hora de chegada” para atendimento. Assim, faz-se mister não somente reestruturação física da unidade, mas principalmente sensibilização dos profissionais já atuantes para a necessidade de implantação da lógica de triagem com acolhimento e classificação de risco, respeitando protocolos e princípios a serem acordados à nível loco-regional.