Este trabalho objetiva correlacionar as ausências de políticas públicas em saúde com o favorecimento do risco de adoecer.
Segundo a Conferência de Alma-Ata (setembro 1978):
“Saúde é o estado de completo bem- estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade.
Pensando o assunto acerca de tal definição e analisando a realidade urbana de um bairro da cidade Y no estado da Bahia, percebemos que o descaso com o cuidado de políticas públicas favorece o alto índice de doenças relacionadas com o espaço geográfico ocupado.
Fazendo observação in loco e correlacionando informações , investigação documental do SIAB com o processo saúde-doença, percebemos que há um fator de risco relacionado especialmente à epidemia de dengue na região, pois é popularmente sabido que o mosquito Aeds Egipte procria e prolifera-se através de água parada, e nada mais ideal que situações: de ausência de sistema de esgotos, falta de coleta efetiva do lixo; fornecimento de água tratada sem tratamento que deixa a população vulnerável ao risco de adoecer.
Pois:
“nos termos do art. 196 da CF, pressupõe que o Estado deve garantir não apenas serviços públicos de promoção, proteção e recuperação da saúde, mas adotar políticas econômicas e sociais que melhorem as condições de vida da população, evitando-se, assim, o risco de adoecer.”
(http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=7378 acessado em 20/06/08)
A metodologia utilizada foi de coleta e estudo de dados fornecidos pelo SIAB, observação in loco e observação das diretrizes e normas do SUS.
Segundo os dados do SIAB da Secretaria Municipal de Saúde da Cidade Y, no Estado da Bahia em 18/06/2008 os índices de ausência de políticas públicas em saúde, favorecem a possibilidade do risco de adoecer.
Portanto, percebemos que a ação do profissional de enfermagem deve buscar formas de promover a saúde, estendendo sua efetivação inclusive no seu contexto social. |