Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título COMO AS POLÍTICAS PÚBLICAS INTERFEREM NO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA DA POPULAÇÃO
Autores
KÁSSIO SOUSA DOS SANTOS (Relator)
LEONARDO PINHEIRO
JOSÉ MESSIAS PEREIRA SANTOS
MARCOS TADEU FRANCO NUNES DOS SANTOS
SORAYA DANTAS SANTIAGO DOS ANJOS
Modalidade Comunicação coordenada
Área Enfermagem e sociedade
Tipo Pesquisa

Resumo
Este trabalho objetiva correlacionar as ausências de políticas públicas em saúde com o favorecimento do risco de adoecer. Segundo a Conferência de Alma-Ata (setembro 1978): “Saúde é o estado de completo bem- estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade. Pensando o assunto acerca de tal definição e analisando a realidade urbana de um bairro da cidade Y no estado da Bahia, percebemos que o descaso com o cuidado de políticas públicas favorece o alto índice de doenças relacionadas com o espaço geográfico ocupado. Fazendo observação in loco e correlacionando informações , investigação documental do SIAB com o processo saúde-doença, percebemos que há um fator de risco relacionado especialmente à epidemia de dengue na região, pois é popularmente sabido que o mosquito Aeds Egipte procria e prolifera-se através de água parada, e nada mais ideal que situações: de ausência de sistema de esgotos, falta de coleta efetiva do lixo; fornecimento de água tratada sem tratamento que deixa a população vulnerável ao risco de adoecer. Pois: “nos termos do art. 196 da CF, pressupõe que o Estado deve garantir não apenas serviços públicos de promoção, proteção e recuperação da saúde, mas adotar políticas econômicas e sociais que melhorem as condições de vida da população, evitando-se, assim, o risco de adoecer.” (http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=7378 acessado em 20/06/08) A metodologia utilizada foi de coleta e estudo de dados fornecidos pelo SIAB, observação in loco e observação das diretrizes e normas do SUS. Segundo os dados do SIAB da Secretaria Municipal de Saúde da Cidade Y, no Estado da Bahia em 18/06/2008 os índices de ausência de políticas públicas em saúde, favorecem a possibilidade do risco de adoecer. Portanto, percebemos que a ação do profissional de enfermagem deve buscar formas de promover a saúde, estendendo sua efetivação inclusive no seu contexto social.