Anais - 11º CBCENF
Trabalhos
| Título | O ENFRENTAMENTO DOS FAMILIARES À IMAGEM CORPORAL ALTERADA DE UM PORTADOR DA SÍNDROME DE STEVEN-JOHNSON | |||
| Autores |
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| Modalidade | Comunicação coordenada | |||
| Área | Cotidiano da prática | |||
| Tipo | Relato de experiência | |||
Resumo |
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| O ENFRENTAMENTO DOS FAMILIARES À IMAGEM CORPORAL ALTERADA DE UM PORTADOR DA SÍNDROME DE STEVEN-JOHNSON O primeiro relato da síndrome de Steven Johnson (SSJ) foi publicado em 1922 como uma doença inflamatória aguda que afeta, predominantemente, a pele e membranas mucosas, incluindo a superfície ocular. A síndrome inicia-se geralmente após o uso de algum medicamento ou infecções e apresenta etiopatogenia provavelmente auto-imune. As doenças que, como a Síndrome de Steven-Johnson, alteram a imagem corporal, alteram também as relações sociais do indivíduo, incluindo as relações familiares (DIAS et al, 2004). Objetivo: Identificar o processo de enfrentamento da imagem corporal alterada do portador da Síndrome de Steven-Johnson pela família. Metodologia : Estudo descritivo e exploratório. Participaram dois familiares de uma paciente portadora de SSJ internada em um hospital de referência em doenças infecto contagiosas de Belém / Pa. Análise de resultados: As estratégias de enfrentamento utilizadas pelos familiares da portadora mostram-nos que os membros familiares entrevistados têm habilidade para fornecer cuidados físicos, emocionais e espirituais para a paciente; são sensíveis às necessidades da paciente; têm a habilidade para expor pensamentos e sentimentos efetivamente, para fornecer apoio, segurança e encorajamento, para desempenhar os papéis familiares com flexibilidade; têm capacidade para desenvolverem o respeito mútuo e para usar a situação de crise com significado de crescimento e têm a preocupação com a unidade e a cooperação intrafamiliar. Conclusão: O enfrentamento emocional está presente e pode interferir na re-socialização do paciente com atitudes de superproteção. É preciso que haja preocupação por parte da equipe de saúde quanto á imagem corporal alterada que se torna nesses casos um segundo processo patológico tanto para o paciente quanto para a família. | ||||