Devido à preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de mensurar a qualidade de vida dos povos, surgiu a necessidade de investigar esta qualidade de vida dos profissionais de enfermagem que atuam em UTI em um hospital Geral na cidade de Feira de Santana. O estudo tem como objetivo mensurar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem que trabalham em UTI.Trata-se de um estudo descritivo e exploratório com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada na UTI adulto, Pediátrica e Neonatal do Hospital Geral Clériston Andrade, na cidade de Feira de Santana-Ba, onde se utilizou dois questionários, sendo um para coleta dos dados sociodemográficos, e outro que mede a qualidade de vida (WHOQOL-bref) indicado pela (OMS), no período de 10 de Março a 20 de Abril, tendo como sujeitos de estudo 40 profissionais de enfermagem, sendo 9 enfermeiras, 24 técnicos de enfermagem e 7 auxiliares de enfermagem. O resultado dessa pesquisa demonstrou que a maioria dos entrevistados é do sexo feminino (97,5%), estão na faixa etária entre 40 a 49 anos, são casados (47,5%), atuam na UTI entre 2 a 5 anos (60%), e (57,5%) possuem apenas um emprego. Os sujeitos em estudo avaliaram sua qualidade de vida (QV) como satisfatória, onde (55%) respondeu como boa, quando questionada sobre o assunto e (32%) disseram não ser nem boa nem ruim. Os outros aspectos investigados como: Domínio físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente, também obtiveram bons resultados. Portanto a investigação sobre qualidade de vida dos profissionais de enfermagem, deve continuar, pois, é um tema amplo e envolve todos os seres humanos, no entanto outras pesquisas relacionadas a este assunto, devem ser realizadas para fortalecer a idéia de que há possibilidade de cada um melhorar a qualidade da sua vida, desde que identifique o que traz satisfação para si próprio, e aquilo que lhe faz feliz. |