Objetivos: avaliar os índices de prevalência das enteroparasitoses e verificar a relação com o gênero dos indivíduos que se submeteram ao exame parasitológico de fezes no Laboratório Municipal de Parnaíba. Referencial teórico: As parasitoses intestinais são doenças endêmicas e universais causadas por protozoários e helmintos que, em parte de seu ciclo, vivem no intestino humano. A prevalência e as repercussões sobre a saúde aumentam com as condições de pobreza, saneamento inadequado, desnutrição, baixo nível de educação e dificuldades de acesso aos serviços de saúde. Metodologia: O presente trabalho trata-se de um estudo quantitativo com abordagem qualitativa. Foram analisados os resultados de 309 exames parasitológicos de fezes, durante o período de janeiro a dezembro de 2007, coletados no Livro de Registro do Laboratório Municipal de Parnaíba. A análise dos dados foi feita em três etapas: verificação de parasitismo único ou poliparasitismo; análise da frequência de protozoários e helmintos; e relação entre a ocorrência de enteroparasitoses e o sexo. Análise de resultados: O percentual de enteroparasitoses foi igual a 26,21%, com ocorrência de protozoários e helmintos. A amostra era composta de 55,98% de mulheres e 44,02% de homens, onde foi observada uma maior freqüência de infecção no grupo feminino (62,96%), quando comparada ao grupo masculino (37,04%). A protoparasitose intestinal encontrada em maior índice foi a amebíase (25%), seguida da giardíase (13,32%), comprovando assim a prevalência nacional. Foi confirmada a ascaridíase como sendo a helmintose mais freqüente na população (10,83%), seguida de tricuríase (4,16%). E ainda observou-se um percentual elevado de poliparasitismo (13,58%). Conclusão: Foi verificado um alto índice de positividade para enteroparasitoses na população analisa. A distribuição das parasitoses intestinais foi mais prevalente em mulheres sendo que estiveram distribuídas de maneira irregular durante o período analisado. |