Introdução: O câncer de pele, caracterizado pelo crescimento anormal e descontrolado das células da pele, é o mais comum na pele branca, acima até de todas as demais. A exposição solar é considerada um fator importante. Objetivo: detectar os casos de ocorrência de lesões cancerosas da pele e traçar um perfil da população acometida. Metodologia: a ABNT; realizou-se um estudo transversal de 101 sujeitos com história de carcinoma atendidos na Unidade Mista do município de Pão de Açúcar, AL. A partir dos prontuários médicos foi criado um protocolo de pesquisa e destes preenchidos com caracterização dos sujeitos, identificação, história de exposição solar, caracterização do carcinoma e indicação de tratamento. Aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Para análise qualitativa dos dados foi usado o EPI-INFO. Resultados: 78,2% feminino e 21,8% masculino, média e mediana de 56 anos de idade, 80,2% casados e 17,8% solteiros, 62,4% se confessaram parda e 37,6% branca; 52,5% possuem atividades de exposição solar, 13,9% se professam professora e 5,9% doméstica; 52,48% têm escolaridade no nível fundamental, 29,7% nível médio, 9,9% analfabetos e 5,5% nível superior; 54,5% são provenientes da zona rural e 44,6% da zona urbana; em relação ao diagnóstico clínico, 37,9% dos casos é de melanose solar, 29,2% de elastose solar, 19,6% de ceratose solar, 10,0% de carcinoma basocelular e 3,2% de carcinoma espinocelular; 20,8% foi indicado biópsia e/ou histopatologia; no resultado 30% de CBC, 5% de CE e 65% aguardando; 79,2% tratamento clínico e 18,8% cirúrgico. Conclusão: observou-se predomínio da melanose solar no sexo feminino e o CBC foi o tumor mais encontrado nos prontuários médicos. As atividades de trabalho como lavrador/a, lavadeira de roupa, encanador, mestre de obra e pescador caracterizam-se por grande exposição ao sol. |