Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NA PENITENCIÁRIA DE PEDRINHAS, EM SÃO LUÍS–MA
Autor
ANTONIO REGINALDO BAIANO DE SOUSA (Relator)
Modalidade Comunicação coordenada
Área Enfermagem e sociedade
Tipo Pesquisa

Resumo
1 REFERENCIAL TEÓRICO: As DST’s fazem parte da vida do homem há milênios. No livro de Levíticos, Antigo Testamento (apud PASSOS, 1995) existem relatos sobre sintomas atribuíveis à gonorréia. As DST’s são doenças infecto-contagiosas transmitidas predominantemente por relações sexuais. Estão entre os mais comuns problemas de saúde pública em todo o mundo. Nos países industrializados ocorre um novo caso de DST em cada 100 pessoas por ano e nos países de terceiro mundo elas estão entre as 05 principais causas de procura aos serviços de saúde (OMS, 1999). As infecções sexualmente transmitidas são prevalecentes em todos os segmentos da sociedade, mas, por razões óbvias, têm sua prevalência maior em pessoas sexualmente ativas, com grandes números de parceiros realizando práticas sexuais variadas. 2OBJETIVOS: Levantar dados sobre a população carcerária na Penitenciaria quanto ao comportamento às DST’s e implementar programas que visam a prevenção e controle destas.Verificar as DST’s mais presentes na penitenciária.3 METODOLOGIA: Realizou-se um estudo quantitativo e retrospectivo no período de 2002 a 2004, a partir dos prontuários da população carcerária da Penitenciária de Pedrinhas, em São Luis - MA. 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS: Os casos de DST’s foram maiores em 2004; maiores casos em homens; a faixa etária mais afetada foi entre 18 e 30 anos e solteiros; a gonorréia foi a DST mais comum entre os homens enquanto que a tricomoníase nas mulheres;65,4% dos presidiários concluíram o tratamento.5CONSIDERAÇÕES FINAIS: De acordo os resultados e discussão do presente trabalho, conclui-se que levando em consideração o estudo realizado e os casos detectados, verificamos a existência de um problema a ser controlado e a necessidade de ações educativas dentro do presídio, que priorizem a percepção de risco, as mudanças de comportamento sexual e a adoção de medidas preventivas. Estas ações iriam prevenir não somente a transmissão de DST’s dentro da prisão, mas também após a liberdade.