Anais - 11º CBCENF
Trabalhos
| Título | DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM CRIANÇAS ACOMPANHADAS NA CONSULTA DE ENFERMAGEM EM PUERICULTURA NUMA UBS. |
| Autor | |
| RICARDO COSTA DE SIQUEIRA (Relator) | |
| Modalidade | Comunicação coordenada |
| Área | Sistematização da assistência |
| Tipo | Dissertação |
Resumo |
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| A identificação dos diagnósticos de enfermagem têm contribuído para uma maior eficácia das ações do enfermeiro. O estudo tem como objetivo analisar os diagnósticos de enfermagem apresentados por crianças, menores de um ano, acompanhadas na consulta de enfermagem em puericultura em uma Unidade Básica de Saúde da Família, em Fortaleza-CE. Estudo descritivo de corte transversal, com avaliação de 58 crianças, cadastradas pelas equipes de Saúde da Família, com até um ano de idade, sadia ou não, com aceitação do responsável. Os dados foram processados em forma de tabelas e aplicados testes estatísticos para verificação de associações. Identificamos 27 diagnósticos de enfermagem, distribuídos em 7 dos 13 domínios investigados. Os diagnósticos Risco para quedas, Amamentação eficaz, Amamentação ineficaz, Processos familiares interrompidos, Controle eficaz do regime terapêutico e Integridade da pele prejudicada apresentaram-se acima do percentil 75. Verificamos 83 características definidoras, 7 delas com freqüência acima de 25%, e 90 fatores relacionados, 11 deles com freqüência maior que 25%. Encontramos associação estatística entre os diagnósticos de enfermagem Amamentação eficaz e Amamentação ineficaz, sendo que esta de maneira inversa, visto que os diagnósticos são auto-excludentes. Identificamos que as crianças com Risco para quedas eram, em média, maiores de seis meses e que para o diagnóstico Amamentação eficaz, as crianças tinham menos de seis meses. Verificamos, ainda, relevância na associação entre o diagnóstico de enfermagem Controle eficaz do regime terapêutico e as variáveis, Problema de saúde e Uso de medicamento. Os resultados revelam a necessidade de maior atuação do enfermeiro junto a estes pacientes, em especial nas orientações emancipatórias às suas mães, tanto em relação às ações de promoção da saúde e prevenção de agravos, como na recuperação da saúde daquelas com agravo instalado, respeitando suas particularidades, condições sociais e familiares. | |