Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título VIVÊNCIAS DE MULHERES NO CLIMATÉRIO EM USO DA SOJA: UM ESTUDO DE ENFERMAGEM NA ABORDAGEM FENOMENOLÓGICA
Autor
JUDITE OLIVEIRA LIMA ALBUQUERQUE (Relator)
Modalidade Comunicação coordenada
Área Enfermagem na saúde da mulher
Tipo Dissertação

Resumo
O uso da soja como fonte de nutriente e fito-hormônio fundamentado por pesquisas científicas, ganha espaço no senso comum e na prática de terapias complementares. Esta investigação teve como objeto de estudo a vivência de mulheres no climatério em uso da soja na alimentação cujos objetivos foram compreender o vivido das mulheres no climatério em uso de soja, a partir dos significados atribuídos à sua vivência e discutir o cotidiano dessas mulheres diante de sua vivência. Com metodologia qualitativa na abordagem fenomenológica à luz do referencial teórico-metodológico de Martin Heidegger realizou-se para obtenção dos relatos a entrevista fenomenológica com nove mulheres na faixa etária dos 39 aos 60 anos, em uso da soja há mais de três anos. Da análise emergiram cinco unidades de significação nas quais as mulheres no climatério expressaram sua vivência: 1. Um caminho em busca por uma alimentação saudável para a promoção e manutenção da saúde, bem-estar físico-psico-emocional e social e qualidade de vida. 2. Opção por um recurso terapêutico para a superação de problemas de saúde relacionados ao climatério... 3- Um cotidiano permeado de dificuldades quanto ao acesso a informações. 4. Satisfação com os benefícios obtidos... 5. Interessadas e comprometidas em compartilhar, divulgar e estender esse hábito alimentar saudável aos filhos, a família, os amigos e a comunidade. A hermenêutica Heideggeriana possibilitou compreender o movimento que essas mulheres realizaram do modo de ser da inautenticidade, próprio do cotidiano, expostas ao falatório, de tudo que se diz sobre a soja, a curiosidade de ver, experimentar a soja e a ambigüidade ao vivenciar os benefícios e as dificuldades inerentes ao uso da soja na alimentação, direcionando-se para a autenticidade, quando assume um modo de ser próprio e singular. As considerações finais destacam que o conhecimento não se esgota, há sempre um espaço, uma abertura para um novo saber, com novas possibilidades de ser e viver saudável.