OBJETIVO: Evidenciar a assistência de enfermagem nos processos saúde-doença e mente-corpo. REFERENCIAL TEÓRICO: Temos que reavaliar nossas concepções éticas e antropológicas para sermos capazes de considerar a doença e o sofrimento humano de um ponto de vista mais amplo e mais complexo, que envolva aspectos biológicos, psíquicos, sociais e espirituais, na busca de uma intervenção mais humanizada e menos maquímica (BASTOS, 2006). METODOLOGIA: Estudo de caso de um paciente na terceira idade internado num hospital público na cidade de Belém do Pará, no período de julho a outubro de 2007, apresentando ferida operatória de coto em membro inferior direito e úlcera de pressão em estágio II na região glútea direita. ANÁLISE DE RESULTADOS: O tratamento impessoal na realização dos curativos fez emergir no enfermo, sentimentos de desamparo, angústia, descrédito e desesperança na cura. O insucesso terapêutico era questionado pela equipe multiprofissional que buscava justificativas em exames laboratoriais e clínicos, sem compreender que para o paciente o procedimento era considerado uma agressão física e mental. A partir do momento que nós, enquanto acadêmicas de enfermagem tivemos essa percepção resgatamos a credibilidade deste paciente ao estabelecer um tratamento humanizado e individualizado, possibilitando a gradativa melhora de seu quadro clínico. CONCLUSÃO: Ao receber nosso apoio: emocional, espiritual e técnico, o paciente aceitou (in) conscientemente o tratamento de seu corpo, permitindo sua cura em duas semanas. |